quinta-feira, 10 de abril de 2014

ROTEIRO DE AULA 7 - REDES E INTERAÇÕES AGROECOLÓGICAS


  1. Definindo “machamba” – Discussão em grupo dos conceitos formais e culturais de machamba – chegando a um concenso conjunto.
    "Machamba é tudo. Assim, é onde se exerce a atividade para render e o necessário para alimentação, educação dos filhos, saúde e todo o necessário para a vida. Em suma, para poder ter o seu cotidiano funcional. Machamba é emprego. Machamba é cultura."
     (Angélica Chissano, aluna do Curso de Agricultura Natural)

  2. Exemplo dos gafanhotos na primeira machamba(*) – mudando o ponto de vista – Dinâmica de desenho – desenhando o mesmo objeto de pontos de vista diferentes.
    (Dinâmica de grupo: mudando o ponto de vista)
     
  3. Redes de conexao da vida - “Nas colheitas, um efeito atemorizador pode ser observado através da proliferação de insetos, que aparecem para consumir as toxinas das plantas. Os agricultores, não compreendendo essa razão, empregam os mais variados tipos de fertilizantes químicos que, por sua vez, produzem mais e mais toxinas e insetos nocivos.
Á medida que diferentes fertilizantes químicos são utilizados, aparecem diferentes tipos de insetos. Para combater as pragas, então, os agricultores empregam inseticidas venenosos, que produzem insetos de natureza ainda mais nociva. Essa tendência é evidente de ano para ano (...)
Por uma lei da Natureza, à medida que as plantas absorvem os fertilizantes que lhes são tóxicos, aparecem espontaneamente germes e insetos nocivos. De acordo com a mesma lei, as toxinas devem ser eliminadas. (...)
O mundo físico é governado por leis auto-reguladoras. Onde quer que se acumulem produtos estranhos e prejudiciais, produzir-se-á automaticamente uma atividade corretiva para eliminá-los. Consequentemente, quando os seres humanos prejudicam o equilíbrio da Natureza com drogas artificiais, produzem-se atividades purificadoras, de acordo com a lei natural.”
Mokiti Okada
  1. Construindo redes através da diversidade de cultivares, implantação de culturas locais, permanencia de vegetação espontânea e abrigo para animais. – Utilizando a dinâmica teia da vida.
     (Dinâmica de grupo: teia da vida)
  2. Vegetação nativa - “Nos solos tropicais, sabe-se que a enorme biodiversidade é a base de sua produtividade. Toda modificação que ocorre no solo, melhora ou piora outras sucessões vegetais. A natureza lança mão das plantas nativas, para corrigir deficiências ou excessos minerais, compactações, capas endurecidas ou águas estagnadas; enfim ela tenta restabelecer sua condição ótima de maior produtividade. E todos sabem que um solo abandonado sob a vegetação nativa, a capoeira, se refaz completamente, tanto física quanto quimicamente. De onde vêm os nutrientes? Qual o segredo? O que fazem as plantas nativas que chamamos de “invasoras”? Sabe-se que são indicadoras, específicas para a situação que devem corrigir. E, portanto, são também saneadoras.” (Ana Primavesi)

  1. Cultivos alelopáticos e sinérgicos.

    (*) Ver discussão apresentada no texto de apoio da Aula 7.

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